segunda-feira, 18 de abril de 2016

Atacama dia 2 - Termas de Puritama



Eu confesso que queria demais ter ido à Laguna Cejar e depois Ojos del Salar. Nossa, vou ficar para sempre frustrada de não ter experimentado a sensação de flutuar no segundo maior lago de água doce do mundo _atrás apenas do Mar Morto. Mas o frio era tão insano naquele lugar e o dinheiro tão contado, que preferimos passar aquela segunda tarde tomando um banho quentinho nas Termas de Puritama.

Essas termas estão localizadas a 3500m de altitude (seria a minha maior altitude alcançada até aquele momento) então eu estava apreensiva sobre como eu iria me sentir. Essa seria também a mesma altitude de Cusco e assim, eu tiraria a prova definitiva se eu iria ou não dar conta.

Acordamos tarde e fomos. Mais um dia extremamente frio,  para variar.
Nesse grupo que fez o passeio conosco, conheci a maravilhosa amiga chilena Scarlette e sua família, que estavam passando as férias no Atacama.

Fomos conversando e admirando as paisagens por onde passávamos.


Caminho até as Termas



Vulcões



Entrada do Parque



As termas ficam lá embaixo

Local onde as vans no deixam, antes de começarmos a descida




As termas são um conjunto de várias piscinas naturais de água cristalina, super quentes ( temperatura média da água é de 33°).

Passarelas super charmosas  conduzem os visistantes ao longo das várias piscinas.
O local oferece ármarios ( é necessário que se leve cadeados para travar os lockers ) e banheiros pequenos.
Não sei como elas são no verão, mas estava tão frio, mas tão frio na época em que fomos, que era impossível ficarmos fora da água quentinha um único minuto. Quando, uma vez, tentamos trocar de piscina já molhados, saímos literalmente correndo porque não tinha condições  de ir caminhando sobre a passarela devido ao vento cortante. Devia estar uns 6° fora da água. Tenso.

Passarelas
 Mas dentro da água, era só alegria. Realmente um passeio delicioso.

Poço cheio de peixinhos









Claudio se divertindo

O triste foi na hora de irmos embora. Sair da água, já no fim da tarde foi uma tortura.
Nos trocamos bem rápido.

E outra, teríamos que subir o vale novamente, até a entrada do parque, onde as vans esperavam os turistas.
Eu subi, mas quase morrendo de tanta falta de ar. Era realmente muito alto.

Uma caminhonete subia cheia de turistas. Não tive dúvidas, estiquei minha mão, estendi o polegar e fiz o gesto universal de pedir carona.
Gentilmente, um dos rapazes, percebendo meu sofrimento e dificuldade, desceu da van e me cedeu o seu lugar. Eu mais que agradecida entrei e ele foi subindo à pé com meu marido. Foi um anjo. Só pode.

Voltamos para o hostel já no início da noite.



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